Haverá um dia que o sexo será abolido na sociedade ocidental. Não teremos mais homens, ou mulheres, só masturbação. Os fetiches terão avançado para um estágio tão nojento que o ser humano atingirá um estágio onde só ele mesmo conseguirá levá-lo ao orgasmo. suas fantasias irão superar a capacidade real de prazer.
Mais ou menos nessa mesma época, os adolecentes começarão a viver o primeiro amor mais cedo. Ele talvez seja um software ou um hardware, desenvolvido pela Microsoft ou pela Google. Dois cliques, um fone de ouvido, algumas ondas eletromagnéticas e pronto - vive-se o primeiro amor intensamente. Vai ser possível escolher o final da história, seus altos e baixos, um começo ao acaso - num esbarrão no corredor do colégio, onde ele pega o material dela do chão e pede desculpa. Ou colocar no modo random.
Isso pode acontecer antes ou depois da Terceira Guerra Mundial, que é uma mera questão de tempo. Uma hora o plano da China vai começar a apresentar falhas. O crescimento exponencial vai parar aos poucos, e no primeiro ano que seu PIB crescer menos que dois por cento, eles vão fazer alguma merda sem igual. Até lá os chineses serão mais que dois bilhões, e essa vai ser a única maneira de controlar o crescimento demográfico do país. Matarão dois coelhos e um bilhão de pessoas com uma cajadada só.
Tudo será feito em casa. Absolutamente tudo, menos o seu trabalho. Será o único motivo para sair de casa, todo o resto será entregue em domicílio. Conseqüentemente, sair de casa será sinônimo de descontentamento. Cada cômodo da sua casa terá algum aparelho comunicador que toca mp3, tira fotos de 30 megapixels, entre outros. A mãe vai usar a internet pra chamar o filho pra janta. Se ele demorar pra responder, ela liga. Finalmente ela se cansa e vai até o quarto do filho e o encontra de janelas fechadas e olhos arregalados, sentado em frente a um computador com 3, talvez até 4 telas. Ele é bem pálido e tem os ossos fracos.
- Filho, vem jantar.
- Já vou mãe.
- Mas o que diabos você tá fazendo aí? Te chamei na internet, te liguei e você nem me ouviu.
- Tô me relacionando!
Mais ou menos nessa mesma época, os adolecentes começarão a viver o primeiro amor mais cedo. Ele talvez seja um software ou um hardware, desenvolvido pela Microsoft ou pela Google. Dois cliques, um fone de ouvido, algumas ondas eletromagnéticas e pronto - vive-se o primeiro amor intensamente. Vai ser possível escolher o final da história, seus altos e baixos, um começo ao acaso - num esbarrão no corredor do colégio, onde ele pega o material dela do chão e pede desculpa. Ou colocar no modo random.
Isso pode acontecer antes ou depois da Terceira Guerra Mundial, que é uma mera questão de tempo. Uma hora o plano da China vai começar a apresentar falhas. O crescimento exponencial vai parar aos poucos, e no primeiro ano que seu PIB crescer menos que dois por cento, eles vão fazer alguma merda sem igual. Até lá os chineses serão mais que dois bilhões, e essa vai ser a única maneira de controlar o crescimento demográfico do país. Matarão dois coelhos e um bilhão de pessoas com uma cajadada só.
Tudo será feito em casa. Absolutamente tudo, menos o seu trabalho. Será o único motivo para sair de casa, todo o resto será entregue em domicílio. Conseqüentemente, sair de casa será sinônimo de descontentamento. Cada cômodo da sua casa terá algum aparelho comunicador que toca mp3, tira fotos de 30 megapixels, entre outros. A mãe vai usar a internet pra chamar o filho pra janta. Se ele demorar pra responder, ela liga. Finalmente ela se cansa e vai até o quarto do filho e o encontra de janelas fechadas e olhos arregalados, sentado em frente a um computador com 3, talvez até 4 telas. Ele é bem pálido e tem os ossos fracos.
- Filho, vem jantar.
- Já vou mãe.
- Mas o que diabos você tá fazendo aí? Te chamei na internet, te liguei e você nem me ouviu.
- Tô me relacionando!