quarta-feira, 30 de abril de 2008

Felicidades e tristezas

A noção de felicidade e de tristeza que se aprende por aí é errada. As pessoas aprendem a associar valores a essas duas entdades de acordo com os interesses ou crenças dos grupos sociais onde crescem. Dinheiro, poder e sucesso geralmente são geradores de felicidade enquanto saudade, desilusão e solidão são agentes causadores da tristeza. Enquanto a felicidade deve ser buscada incessantemente, a tristeza deve ser evitada com toda força.

O que não é ensinado é que esse anseio por felicidade, diversas vezes frustrado pelo próprio idealismo dessa idéia, é o maior provedor dos sentimentos aliados à triste decepção, da mesma forma que a superação de adversidades, ligadas à temida sensação de tristeza, causa a euforia da felicidade.

Felicidade e tristeza não são extremidades de uma mesma linha do tempo, mas sim dentes da mesma engrenagem: a vida.

5 comentários:

Anônimo disse...

A vida é assim mesmo; pipocando entre dentes mais afiados que os outros, porém, em certas horas, uma pausa entre os dentes traz um certo alívio.

Abraços

Anônimo disse...

As definições de felicidade e tristeza se tornam ainda mais complexas quando batem de frente com as da ética. Afinal, dinheiro não traz felicidade (não é o que dizem?). Isso torna tudo mais difícil. Tal qual bem e mal, felicidade e tristeza também são relativas, úteis, manipuláveis e indefiníveis, tanto em vida, qto na morte (afinal, a felicidade póstuma tbm depende de uma série de posturas éticas...).

Anônimo disse...

Acho que vc tá começando a pensar como aquele tal de Buda...

Diogo Melo disse...

Tempos modernos...

Bok disse...

FIlosofando... legal