O filme começa com um casal de velhos andando pelo centro de São Paulo... A mulher começa a falar dos tempos de outrora - quando cruzavam a famosa esquina da Ipiranga com a São João em décadas passadas - bem antes da decadência do centro velho de sampa. No meio da história dela, o velhinho coloca a mão no peito, diz que algo acontece no seu coração, e cai no chão, vítima de um infarte.
As pessoas ao redor tentam ajudá-lo de alguma forma, ligam pra ambulância, se alvoroçam. A mulher, no entanto, não se abala. Fica se dirigindo ao velho na maior naturalidade, pedindo pra que pare com aquela brincadeira que fazia havia tanto tempo. Tá assustando as pessoas, querido. deixa disso. A ambulância chega, o velho não reage, a velha não muda seu discurso. Colocam o velhinho na maca, e ela sempre do lado com a mesma conversa. As pessoas tentam explicar a situação pra esposa do moribundo, enquanto ela tenta explicar a brincadeira besta do marido. Passam por várias cenas; de médicos usando disfibriladores até o funeral em si, com a mulher cada vez mais inconformada com o mau gosto da brincadeira do velho. Finalmente tiram-na do altar onde o corpo é velado, deixando somente a figura do falecido na cena, todos com a nítida impressão de que a velha perdera a cabeça com a morte do marido. Quando a câmera finalmente chega no seu rosto, depois de varrer toda a sala, percebe-se o velhinho, subitamente, prendendo uma risada.
As pessoas ao redor tentam ajudá-lo de alguma forma, ligam pra ambulância, se alvoroçam. A mulher, no entanto, não se abala. Fica se dirigindo ao velho na maior naturalidade, pedindo pra que pare com aquela brincadeira que fazia havia tanto tempo. Tá assustando as pessoas, querido. deixa disso. A ambulância chega, o velho não reage, a velha não muda seu discurso. Colocam o velhinho na maca, e ela sempre do lado com a mesma conversa. As pessoas tentam explicar a situação pra esposa do moribundo, enquanto ela tenta explicar a brincadeira besta do marido. Passam por várias cenas; de médicos usando disfibriladores até o funeral em si, com a mulher cada vez mais inconformada com o mau gosto da brincadeira do velho. Finalmente tiram-na do altar onde o corpo é velado, deixando somente a figura do falecido na cena, todos com a nítida impressão de que a velha perdera a cabeça com a morte do marido. Quando a câmera finalmente chega no seu rosto, depois de varrer toda a sala, percebe-se o velhinho, subitamente, prendendo uma risada.
8 comentários:
Hahahahahhaha rapáaaaaaa, criativo você hein????
E eu gostei!
Bjsss
Nunca duvide da capacidade de alguem em te conhecer...
Quem não gostaria de ser um casal assim? Que um conhece tanto o outro que mesmo no meio de fatos incontestáveis se sobrepõe o conhecimento que se tem do parceiro? Morri de inveja, bj, saudade de vc doido!
Há! incrivel....adorei!
FoxRádio, Confira Aqui
TRANSFORME SEU BLOG EM LIVRO!!!
Há 3 anos temos um projeto de divulgar os novos escritores pela web no blog www.verborragicos.myblog.com.br . Assim, este ano, nasceu a Editora Verborrágicos!, que pretende publicar livros em meio virtual e impresso (opcional). Para isso, oferecemos um formato novo e mais agradável de ebook, que não cansa a vista e que permite os leitores folhearem as páginas virtuais. Além disso, o ebook que oferecemos vai além de mais um arquivo disponível na web. Nós publicamos com todos os requisitos legais exigidos para uma publicação, como Nº ISBN, código de barras, ficha catalografica e registro na Biblioteca Nacional; ou seja, você realmente publica sua obra! Hoje o mercado literário na web cresce muito rápido, então aproveite a popularidade que seu blog já tem e alcance outros novos leitores com esse novo formato de livro digital. Escreva para verborragicos@gmail.com e solicite seu orçamento.
Saudações Verborrágicas!
Nada como conhecer bem a pessoa que vive com vc :o)
quello che stavo cercando, grazie
Postar um comentário