terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Às bandeiras:

fogo.

Em jogo de tabuleiro
cada um é uma cor.

Todo mundo quer ganhar
seja quando e como for.

Não passam de cores e formas
perdidas em valores e normas
que montam o quebra-cabeça
idiota
que alguns chamam de tradição.

São as bandeiras que erguem os muros
e as barreiras alfandegárias.
Tornam povos obscuros.
Transformam-nos em párias.

Rótulos em mastros
que se identificam com um povo,
mas não contam nada de novo.
O dono da bandeira nunca a hasteia;
manda hastear.

A velha história do nosso mundo;
todo rei sabe que precisa de seus peões... e sabe que paga barato.
Seja você um diplomata -
ou uma persona non grata.

3 comentários:

Adriano Queiroz disse...

Belo poema pra pensarmos sobre nossa história e atualidade.

Abraços.

Diego Moretto disse...

Conflitos, Guerras....tudo nada mais eh doq um jogo simples que eh mostrado como complicado. Bem demosntrado por vc, inserido em nossas vidas e em nossa hsitória.

tirou ESSE do baú? poutz, revira mais fundo aew, hehehehe. Adorei. abraço!

Tania Capel disse...

é, o passe dos peões poderia ser mais caro!!! talvez, dificultasse o jogo!

beijos e bom dia!