quinta-feira, 7 de agosto de 2008

O fantástico plano chinês

O dia é 8 de agosto de 2008. Os jogos olímpicos de Beijing têm sua cerimônia de abertura no estádio carinhosamente chamado de Ninho de Pássaro, dada sua arquitetura peculiar. Cerca de 90.000 pessoas - na maioria nativos - aguardam ansiosos o que promete ser a mais incrível cerimônia já feita na história do evento.

Às 8 horas e 8 minutos começa o espetáculo. Um silêncio toma conta do público. É tudo muito lindo, cheio de fogos de artifício, shows de dança e música típica. Após algumas palavras das autoridades chinesas as delegações adentram o palco. O mundo todo assiste.

8 a 8, com uma coreografia ridícula, atletas dos principais países do mundo se colocam em evidência, cheios de orgulho, representando suas nações. Isso mexe com seu povo, que se sente honrado, importante e eufórico. Todos ali estão para mostrar a força, a coragem, o valor que cada uma daquelas bandeiras significa. A nata da raça. Todos aqueles que superam seus limites; os mais rápidos, os mais fortes, os mais preparados, esses estão ali. E estão contentes, acenando e sorrindo para quantas câmeras enxergarem.

Após a apresentação das nações participantes, o primeiro-ministro chinês faz um pronunciamento à sua nação de exatamente 8 minutos. Este não é traduzido como de costume, nada que não se esperasse de um país nacionalista como a China. Sua voz tem um tom enérgico e ríspido. Os chineses nas arquibancadas parecem hipnotizados e aplaudem ferozmente ao término do seu discurso. Isso feito, todos eles se agacham, abrem um pequeno compartimento logo abaixo de seus assentos e sacam rifles de fabricação nacional.

Os turistas se alvoroçam, entram em pânico. Vários tiros são ouvidos. As delegações tentam retornar aos corredores do estádio mas todos estão bloqueados por soldados chineses. Os estrangeiros que assistiam ao evento são todos executados, mulheres e crianças primeiro. Os homens são submetidos a breves porém cruéis torturas, tudo mostrado ao vivo pela tevê estatal chinesa, canal 8 em Pequin.

Os atletas ficam encurralados no centro do estádio, cercados por armas. Nenhum esboça qualquer reação. O primeiro-ministro chinês retorna ao seu palanque. Notícias de bombardeio no Japão, nos Estados Unidos e na Coréia do Norte correm o mundo. As lideranças do planeta ficam atônitas diante do dilema moral de extinguirem todos seus melhores atletas num eventual contra ataque. Colônias chinesas em toda parte revelam-se milícias armadas, todas treinadas para guerrilha, com reféns em diversos países. O mundo não sabe como reagir. A China declara guerra a todos os não chineses dizendo que a destruição só cessará dado o imediato cumprimento de todas as suas exigências.

Curiosamente, elas são 8.

8 comentários:

Ane disse...

Só não te dou nota 8 pelo texto, pois é muito pouco!...rsss... Merece 10!!

Erich Pontoldio disse...

Caracas ... que viagem ... mas cuidado pra nenhum parente distante do bin laden ler seu blog e gostar da idéia.

Anônimo disse...

Ótimas informações do mundo afora.

Dedinhos Nervosos disse...

Fça o favor de não dar idéias, viu?
ehhehe
Perfeito.

Bearantes disse...

HAUHAUHAUAHAUAHUA

só uma coisa... GENIAL!!!

Diogo Melo disse...

Big Brother is watching you...

Paulinha Costa disse...

Simplesmente fantástico mesmo! Adorei

Anônimo disse...

8 comentários.